sexta-feira, setembro 30, 2011

Chuva. Frio. Nublado. Perfume. Chá quente. Chocolate. Amigos. Amores. Pés ao chão. Banho. Sombra. Flores. Mistérios. Fotografias. Animais. Natureza. Violão. Companhia. Sorrisos. Abraços. Dormir. Sorvete. Carinho. Afeto. Correr. Brincar. Livros. Sonhos. Borboletas. Pôr-do-Sol. Desafios.  

...as vezes, tudo vale a pena.


terça-feira, setembro 27, 2011

...

Apenas respire. 
Sinta a essência das palavras que já foram ditas, dos sonhos que já foram perdidos no caminho, dos castelos que já foram destruídos. 
Das flores que já foram retiradas, das folhas que já caíram.
Das larvas que já viraram borboletas, dos dias de sol. Sim, os dias de sol.
Apenas retire.
Colha tudo o que lhe for bom, tudo que o engrandeça, tudo que faça sentir-se bem por ter simplesmente lembrado. 
Apenas esqueça. 
Elimine todo processo doloroso, árduo, decepções, tristezas e lágrimas já derramadas ou apenas escondidas. 
Apenas siga.
Caminhe em direção ao futuro. Faça seu destino. Crie expectativas em alicerces reais. Apenas caminhe e não olhe para trás. (M. M)

quarta-feira, setembro 21, 2011

Dead boy's poem.


Poema do Garoto Morto

Nascido do silêncio, silêncio cheio de si
Um concerto perfeito, meu melhor amigo
Muito pelo que viver, muito pelo que morrer
Se ao menos meu coração tivesse um lar

Cante o que você não pode dizer
Esqueça o que você não pode tocar
Apresse-se para se afogar em lindos olhos
Caminhe dentro de minha poesia, essa música agonizante
Minha carta de amor para ninguém

Nunca suspire por um mundo melhor
Ele já está composto, representado e dito
Todo o pensamento, a música que escrevo
Tudo o que desejo para a noite

Escrito para o eclipse, escrito para a virgem
Morto pela beleza, aquele no jardim
Criou um reinado, alcançou o conhecimento
Falhou em se tornar um deus

Nunca suspire por um mundo melhor
Ele já está composto, representado e dito
Todo o pensamento, a música que escrevo
Tudo o que desejo para a noite

"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu
Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor
Por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força.
Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade
Onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci
O doce piano escrevendo minha vida"

"Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido
Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza
Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam
Eu sinto muito
O tempo dirá (esse amargo adeus)
Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você

E você... Desejaria não sentir mais nada por você..."

Uma alma solitária...
Uma alma do oceano...


segunda-feira, setembro 19, 2011

Doce espera.



É árduo e ao mesmo tempo doce. Simples e complicado. É como dar tempo ao tempo, esperar por flores da primavera enquanto se vê flocos de neve cobrindo a copa das árvores. O tempo passa e não passa. Os dias estão se desfazendo entre a ansiedade de acordar em cada novo dia e a esperança de que o brilho do sol possa ser mais intenso a cada manhã. Frutos da saudade nascem em minhas árvores constantemente e ao degustá-las, sinto o amargo que naturalmente eles possuem. Estou à espera. Espero para embarcar nesse navio de sonhos ou realidades. Eu só quero ver o dia clarear, as estações passarem e meu mundo, modesto mundo, girar.