segunda-feira, setembro 19, 2011

Doce espera.



É árduo e ao mesmo tempo doce. Simples e complicado. É como dar tempo ao tempo, esperar por flores da primavera enquanto se vê flocos de neve cobrindo a copa das árvores. O tempo passa e não passa. Os dias estão se desfazendo entre a ansiedade de acordar em cada novo dia e a esperança de que o brilho do sol possa ser mais intenso a cada manhã. Frutos da saudade nascem em minhas árvores constantemente e ao degustá-las, sinto o amargo que naturalmente eles possuem. Estou à espera. Espero para embarcar nesse navio de sonhos ou realidades. Eu só quero ver o dia clarear, as estações passarem e meu mundo, modesto mundo, girar.

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